Aquela Época de Natal



Já podemos ver as árvores sendo montadas, enfeitadas e iluminadas. As casas e prédios já com muitos velhinhos de pelúcia, barbudos e de roupa vermelha, escalando, descendo de paraquedas ou subindo escadas. As lojas tocando jingle bells no lugar de suas músicas corriqueiras de ambiente. As pessoas carregando cestas, presentes e enfeites.

Daqui 14 dias será Natal.

A data é religiosa, cristã. Mas a idéia do natal já transcendeu a religião em nome da tradição. A figura do Papai Noel (Santa Claus is coming to town!) ajuda muito neste caso, pois ao contrário do peso religioso do nascimento de Jesus, a idéia de presentes serem entregues na véspera de natal por um velhinho gorducho vestido de vermelho dá um colorido diferente para a ocasião, e ninguem precisa necessáriamente acreditar em papai noel.
Tão forte esta tradição, nem Scrooge conseguiu escapar do natal. Alias, Scrooge como um bom economista deveria comemorar o natal ainda mais. Tem época mais lucrativa?

Uma semana antes de terminar o ano, o natal também serve para lembrar-nos disso. Knock Knock, 2000 está chegando. Dim, dom, Feliz 2001! 5, 4, 3, 2, 1... 2011!

O fim de mais um ano tem um efeito único. Acho que porque percebemos que o tempo está passando com maior clareza. Também porque ficamos com um sentimento nostálgico do ano que passou.

Acho que as decorações, a compra de presentes, a correria do fim do ano, as músicas e todo o clima de natal refletem também um pouco desta nostalgia. Uma saudade que você não sabe exatamente do que, ou de quem. Talvez seja de você mesmo, em algum outro tempo com outras preocupações. Saudades de ser aquela criança esperando pelo tio vestido de papai noel, que está trazendo o brinquedo novo. Ou aquela preocupada que no Brasil não existem muitas chaminés, e como mesmo que o papai noel vai entrar? Pelo fogão a lenha?

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