Zero, somam três ficam três, com cinco ficam oito, mais dois, dez, tira três, tira doze, soma vinte, tira quatorze.
Chega uma hora e você precisa fazer as contas. Seja o troco da passagem de ônibus, o saldo da conta bancária, o planejamento do próximo ano. Daí você vê que sua vida são números, e que você, que nunca gostou lá muito da matemática, estranha isso. E o saldo?
Saldo positivo do ano seria não gastar todo o décimo terceiro. Mas uma vez era apenas somar as quatro notas e ficar com mais de sete na média simples. Saudades quinta série, onde a matemática tinha este nome e eram quatro aulas por semana. Só.
Você chega nos vinte-e-três, no dois-mil-e-quatorze, no apartamento duzentos-e-oito, depois de passar por tantos (vinte? duzentos? dois mil?) outros numerais, e casas decimais. Seria poética, não fosse tão prática esta matemática.
Se eu fosse parametrizar os pontos da minha vida, para chegar no saldo final, tenho medo que este fosse negativo. Mas daí a lógica, a matemática, se perde. Como quantificar vinte e três anos, sem ser em anos, meses, dias, horas, minutos, segundos...?
Talvez fosse mais fácil se pudesse tirar um extrato, com saldo, de tudo o que você já passou. Daí era só ver o numero, estudar as variáveis, re-planejar e você já saberia em quanto tempo, quanto o seu saldo poderia chegar.
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Saldo atual - 404 error
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